domingo, 7 de setembro de 2008


Dieta do futuro: Receita está no DNA

Um cardápio personalizado, que atenda exclusivamente às necessidades do organismo de cada indivíduo, de acordo com seu perfil genético, e que reduza as chances de engordar e de desenvolver doenças crônicas. Isso pode parece algo distante da realidade, mas não é impossível. Tudo depende do avanço dos estudos desenvolvidos em duas recentes linhas de pesquisa da nutrição: a nutrigenômica e a nutrigenética.

Ambas buscam compreender de que forma a combinação dieta-gene interfere na saúde. A nutrigenômica considera o efeito dos nutrientes no funcionamento dos genes. Já a nutrigenética analisa como os genes afetam a forma como o organismo aproveita o alimento.

“Combinadas as duas linhas, será possível modular uma dieta única e mais apropriada para cada pessoa. Cada indivíduo tem características genéticas e organismo diferentes do outro. Isso faz com que cada um responda de forma diferente aos alimentos”.

Isso explica, segundo a nutricionista, bioquímica e Mestre em Medicina Interna da UFPR Lucyanna Kalluf porque determinadas dietas não funcionam da mesma maneira para todos. “Cada indivíduo tem seus genes específicos, sua etnia, além de fatores de risco diferentes frente ao estilo de vida, ambiente, metabolismo e fisiologia. Uma pessoa com problemas gástricos, por exemplo, não absorve os mesmos nutrientes que quem não tem o problema. Outras têm alterações bioquímicas como colesterol alto, risco de cardiopatias, entre outras, que diferenciam o metabolismo e, com isso, necessitam de atenção personalizada”, diz.

“Descobrindo como os nutrientes atuam nas células e como os alimentos podem interagir com a composição genética individual, será possível reduzir risco de males como diabetes, obesidade, distúrbios cardiovasculares e até alguns tipos de câncer”.

Sobre o fim das dietas populares, o gastroenterologista José Figueiredo Penteado opina: “Creio que elas sempre existirão, pois as pessoas tentem a procurar o caminho mais fácil”, diz. “O conhecimento genético poderá auxiliar na prescrição da dieta, mas como qualquer outra, é necessário que a pessoa queira fazer e consiga seguir.”

Descubra os alimentos que interferem nos gene

A clorofila, além de dar cor verde aos vegetais, estimula produção de glóbulos vermelhos do sangue e diminui chances de câncer.

Frutas e verduras reduzem risco de câncer de pulmão, estômago e próstata.

Isoflavonas, compostos encontrados nos grãos de soja e ervilha, reduzem risco de tumores relacionados a hormônios — de mama, ovário e próstata — e protegem contra osteoporose.

Sulforato, presente no brócolis, aumenta ação de genes vinculados à proteção contra agentes tóxicos.

Nitratos, nitrosaminas e nitritos (usados no processo de salgar, conservar em vinagre e defumar alimentos) estão ligados ao câncer de estômago.

Álcool e tabaco estão relacionados ao risco de câncer de boca, faringe, laringe e esôfago.

Adoçantes poderiam aumentar o risco de tumor de bexiga (observado em estudos com ratos).

Alimentos ricos em gordura estão relacionados a câncer de mama, próstata, cólon e endométrio.

Alimentos defumados e fritos estão ligados a câncer de esôfago e estômago.


Viva a Independência do Brasil!!!

Pra quem curte...pq pra mim significa ficar longe do meu amore (ele desfila)...Mas acho bonito..mas é semrpe um final de semana chato pra mim!!



2 comentários:

Drika disse...

Oi! Passei pra dizer que o meu iogurte ficou uma delícia! Além de ser simples de fazer, é bem saboroso. O meu eu fiz com morangos. Obrigada pela dica. Bjs e ótima semana pra vc.

Vitória disse...

Obrigada pela força!!!
um bju!!!